1 de agosto de 2014

O infinito de Yayoi Kusama


Nota Inicial:
(A qualidade das fotos não é excelente porque foram feitas com celular. Não com o meu e sim com o do meu namorado. Meu celular deu memória cheia aos 44 do segundo tempo)

Depois de duas tentativas consegui entrar na exposição, a fila dava umas três voltas, para conseguir ficar entre os 30 primeiros sai de casa umas 09:00 e cheguei lá por volta de 09:40, mas valeu acordar cedo em um domingo preguiçoso e gelado para conferir essa bela exposição. Ela se encerrou nesse final de semana (27/06)
Preparado para conhecer um pouco do infinito de Yayoi Kusama?
Então continue lendo!
Feminista, moderna e revolucionária.
 Yayoi Kusama nasceu em 22 de Março de 1929, em Matsumoto-shi. Desde pequena sofre com alucinações. Tinha uma relação difícil com a mãe que não aceitava seu lado artístico, resultando em agressões. Se expressava no papel usando guache, aquarela e tinta óleo, expondo seu infinito de pontos ou bolas como meio de fuga para sua realidade e desabafo.
Aos 27 anos, por pedido de uma amiga artista resolveu ir para os Estados Unidos, O Japão vivia um momento de recuperação pós guerra, e seria uma boa oportunidade de exercer sua carreira artística fora e ganhar mais reconhecimento.
A arte foi o grande tratamento para Yayoi Kusama, seus desabafos em formas de pinturas. Sua fuga para se evitar o pior. Se tornando um dos grandes nomes da Arte Pop.

Foto
''Minha arte é uma expressão da minha vida, sobretudo da minha doença mental, originário das alucinações que eu posso ver. Traduzo as alucinações e imagens obsessivas que me atormenta em esculturas e pinturas. Todos os meus trabalhos em pastel são os produtos da neurose obsessiva e, portanto, intrinsecamente ligado à minha doença''
- Yayoi Kusama


"Infinity Mirror Room - Phalli's Field" 


"I'm Here, But Nothing" (2000-2012)

"Filled with the Brilliance of Life" (2011)

Pirei na sala espelhado ao infinito.Serio, parecia criança em loja de brinquedos... Se bem que ainda piro em lojas de brinquedos. Tinha muuuita gente, então para tirar as fotos tinha que ser um pouco alta e ter uma câmera melhorzinha para essas ocasiões.  

E então o infinito se transformou em bokeh de corações.



Na entrada desta sala se ganhava uma cartela de adesivos com bolas de vários tamanhos, para poder colar em qualquer parte. O teto estava lotado!
 Seus quadros cheios de vida, e claro com muitas bolinhas!


:*



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